Coisas que aprendi em 2017

Sendo cliché ou não, é inevitável não dizer que 2017 passou voando. Apesar disso, foi um ano em que muitas coisas aconteceram, e eu cresci e aprendi muito. A ideia para esse post surgiu vendo a movimentação no Youtube de várias pessoas que eu acompanho, fazendo vídeos com esse tema. Quando eu assisti cada um deles, me peguei fazendo uma retrospectiva desse ano , e acho que tenho algumas lições para compartilhar:

É necessário deixar ir : Sempre fui do tipo de pessoa que se apega fácil demais, sabe? Tanto em relacionamentos amorosos e de amizade, como a coisas no geral, e por isso sempre sofri muito com despedidas. Esse ano eu aprendi muito sobre perdas e desapego. Aprendi na marra que muitas vezes, é necessário abrir mão, tanto para o bem pessoal quanto para o comum. Aprendi que costume não necessariamente significa amor, e se desprender do que já não faz tanto bem é necessário. Sejam pessoas, pensamentos, sentimentos ou coisas,nada é pra sempre.

Não adie o que tem de ser feito : Já passou pela experiência de tentar adiar o sofrimento de alguém? Eu já , muitas vezes. Como uma boa libriana, sou do tipo de pessoa que odeia gerar situações de conflito. Não suporto ver alguém sofrendo, principalmente por minha causa, e desse modo, acabava adiando decisões e atitudes que tinham de ser tomadas. Na maioria das vezes, acabava magoando a mim mesma e nem é necessário dizer como foi horrível. Adiar o inevitável quase nunca é bom, e isso serve pra tudo na vida.

Se impor é necessário : Pessoas passivas geralmente estão inclinadas a passar por situações desagradáveis em que não são levadas em consideração. Já perdi as contas de quantas vezes deixei que uma pessoa me magoasse, simplesmente porque não tive coragem de enfrenta-la, ou até por medo de acabar fazendo o mesmo. Acontece que ao fazer isso, está se sujeitando a se tornar uma granada, e uma hora ou outra, vai acabar explodindo. Relações requerem equilíbrio, e se um lado pesa mais que o outro, algo está errado. Para que os outros nos amem, é necessário que nos amemos primeiro. É um processo doloroso, e eu confesso que ainda não o aperfeiçoei totalmente , mas tudo no seu tempo. 

O amor pode ser livre : Muitas vezes durante o ano eu me peguei em situações de conflito com minhas próprias crenças. Eu sou uma pessoa que preza muito a liberdade, até mesmo por já ter vivido um relacionamento abusivo. Sempre levantei a bandeira do " amor livre" , mas quando se trata dos nossos próprios relacionamentos, quão dispostos estamos a colocar isso em prática ? É uma pergunta difícil... Amar nos tira do eixo, e nem sempre é fácil abrir mão dos sentimentos de posse que vez ou outra se apoderam de nós. O sistema nos faz pensar que ciúmes é algo bom e sua ausência significa falta de sentimento. Tudo bem, não é fácil bloquear sentimentos de posse, sendo que são parte da nossa natureza, mas felizmente , há um modo de contornar isso : antes de brigar , pense como você se sentiria se a situação fosse ao contrário. Como você ia querer que o outro agisse perante determinada situação? É claro, é necessário haver respeito mútuo, e ademais, é só ser empático.

Algumas coisas vão ficar apenas na nossa memória : E tudo bem! Em meio a tantas redes sociais e falsas vidas perfeitas, muitas vezes deixamos de apenas " curtir o momento". Eu amo fotografia , de verdade, é algo que me move e me faz feliz, mas nem sempre precisamos documentar tudo . Algumas coisas foram feitas para ficar apenas na nossa memória, guardadinhas. Compartilhar e documentar a vida é bom, mas aproveitar a realidade é melhor ainda. Tudo é válido, desde que com moderação. 

Bom, foi isso... Tudo que eu escrevi está interligado, e não sei se consegui me expressar como gostaria ( minha escrita está enferrujada :c) , mas de qualquer modo, espero que gostem.

See ya ♥